sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

A História da Boneca Annabelle

      O caso de Annabelle foi investigado por ninguém menos que o famoso casal de demonologistas e investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. Para quem não lembra, foram eles que investigaram, por exemplo, o caso em Amityville, uma das maiores tragédias nos EUA e que posteriormente virou filme. Embora Ed já seja falecido, Lorraine também sempre participa de investigações paranormais no programa “Paranormal State” (Estado Paranormal, no Canal bio.) à convite de Ryan Buell.
      O caso que vamos ver a seguir, da boneca Annabelle, é um dos mais famosos dos Warren e está registrado no livro “The Demonologist” (O Demonologista). O texto foi retirado do site oficial dos Warren e traduzido para o português.

                                  


      A maldição da Boneca do Diabo mantida no Museu Ocultista dos Warren

      Em 1970, uma mãe comprou uma antiga boneca Raggedy Ann* de uma Hobby Store (Loja especializada em bonecas de coleção). A boneca foi um presente para sua filha, Donna, em seu aniversário. Donna, na época, era uma estudante na faculdade, preparando-se para formar-se em enfermagem e residia em um apartamento minúsculo com sua companheira de quarto Anngie (uma enfermeira também). Contente com a boneca, Donna a colocou em sua cama como uma decoração e não lhe deu maior atenção até alguns dias mais tarde. Com o tempo, Donna e Angie notaram que parecia haver algo de muito estranho e assustador com a boneca. A boneca, aparentemente, movia-se sozinha, num primeiro momento movimentos relativamente imperceptíveis, como uma mudança de posição, mas com o tempo o movimento se tornou mais perceptível. Donna e Angie vinham para casa e encontravam a boneca em uma sala completamente diferente da que a haviam deixado. Às vezes, a boneca era encontrada de braços e pernas cruzadas no sofá, outras vezes era encontrada na posição vertical, em pé, encostada em uma cadeira na sala de jantar. Várias vezes Donna colocava a boneca no sofá antes de sair para o trabalho, e quando voltava para casa encontrava a boneca de volta em seu quarto sobre a cama com a porta fechada.

      As Mensagens

      Annabelle, a boneca, não só se mexia, mas escrevia também. Com cerca de um mês de experiências, Donna e Angie começaram a encontrar mensagens à lápis sobre um papel de pergaminho onde lia-se "Ajude-nos" e "Ajude Lou". A escrita à mão parecia pertencer a uma criança pequena. A parte assustadora sobre as mensagens não eram os textos, mas a maneira como eles foram escritos. Naquela época, Donna não tinha papel de pergaminho em sua casa, onde as mensagens foram escritas. Então, de onde veio isso?
(Annabelle atualmente, confinada em uma caixa feita especialmente para ela, no Museu Ocultista dos Warren.)

      A Médium

      Uma noite, Donna voltou para casa e encontrou a boneca novamente em uma posição diferente da que havia deixado, desta vez em sua cama. Donna descobrira que isso era típico da boneca, mas de alguma forma ela sabia que desta vez era diferente, algo não estava certo. Uma sensação de medo tomou conta dela quando, ao inspecionar a boneca, viu o que pareciam gotas de sangue na parte de trás de suas mãos e em seu peito. Aparentemente, do nada, uma substância líquida e vermelha apareceu na boneca. Assustada e desesperada Donna e Angie decidiram que era hora de procurar aconselhamento especializado.
      Sem saber para onde ir, elas contactaram uma médium e uma sessão foi realizada. Donna foi então apresentada ao espírito de Annabelle Higgins. A médium relatou a história de Annabelle para Donna e Angie. Annabelle era uma jovem que residia na propriedade antes dos apartamentos serem construídos, aqueles foram "momentos felizes". Ela era uma menina de apenas sete anos de idade quando seu corpo sem vida foi encontrado no campo em que o complexo de apartamentos estava agora.
      O espírito relatou à médium que ela se sentiu confortável com Donna e Angie e queria ficar com elas e ser amada. Sentindo compaixão por Annabell e sua história, Donna permitiu que a boneca continuasse “possuída” para que Annabell pudesse ficar com elas. No entanto, elas logo descobriram que Annabelle não era o que parecia ser. Isso não era um caso comum e definitivamente aquela não era uma boneca comum.

      O relato de Lou



      Annabelle colocada em sua caixa especial pelos Warren.
Lou era amigo de Donna e Angie e tinha estado com elas desde o dia em que a boneca chegou. Lou nunca gostou da boneca e em várias ocasiões advertiu Donna que ela era do mal e era para livrar-se dela. Porém, Donna tinha um laço de compaixão com a boneca e sem dar muito crédito aos “sentimentos” de Lou, manteve a boneca. Mas a decisão de Donna, ao que parece, foi um erro terrível.
      Lou acordou uma noite de um sono profundo e em pânico. Mais uma vez ele teve um pesadelo recorrente. Só que desta vez, de alguma forma, algo parecia diferente. Era como se ele estivesse acordado, mas não podia se mover. Ele olhou ao redor da sala, mas não podia discernir nada fora do comum, e então aconteceu.   Olhando para baixo em direção a seus pés, ele viu a boneca, Annabelle. Ela começou a deslizar lentamente subindo por sua perna, depois sobre seu peito e então parou. Em poucos segundos a boneca começou a estrangulá-lo. Paralisado e ofegante Lou, no ponto de asfixia, apagou. Lou acordou na manhã seguinte, certo de que não era um sonho, ele estava determinado a livrar-se da boneca e do espírito que a possuía. Lou, no entanto, teria mais uma experiência terrível com Annabelle.
      Preparando-se para uma viagem no dia seguinte, Lou e Angie estavam olhando mapas sozinhos em seu apartamento. O apartamento parecia estranhamente silencioso. De repente, sons de farfalhar vindos da sala de Donna despertou o medo de que alguém poderia ter entrado no apartamento. Lou, determinado a descobrir quem ou o que estava ali, foi caminhando calmamente para a porta do quarto. Ele esperou que os ruídos parassem antes de entrar e acender a luz. A sala estava vazia, exceto por Annabelle que estava jogada no chão, no canto.
      Lou vasculhou a sala procurando por sinais de uma entrada forçada, mas nada estava fora do lugar. Porém, conforme ele se aproximava da boneca, teve a nítida impressão de que alguém estava atrás dele. Ao se virar rapidamente, percebeu que não havia mais ninguém lá. Logo em seguida, em um flash ele se viu agarrando seu peito, se encurvando de dor, com cortes e sangrando. Sua camisa estava manchada de sangue e ao abrir a camisa, lá no seu peito, estava o que parecia ser sete marcas de garras distintas, três na vertical e quatro na horizontal, todas estavam quentes como queimaduras. Essas marcas se curaram quase imediatamente, no dia seguinte já estavam bem fracas e no segundo dia já haviam desaparecido completamente.


      Investigação Paranormal: Os Warren

      Donna finalmente estava disposta a acreditar que o espírito na casa não era o de uma menininha, mas um espírito não-humano e demoníaco por natureza. Depois da experiência de Lou, Donna sentiu que era hora de procurar aconselhamento realmente especializado e entrou em contato com um padre episcopal chamado Padre Hegan. Padre Hegan sentiu que era uma questão espiritual e que precisava entrar em contato com uma autoridade maior na igreja, então ele contatou o Padre Cooke, que imediatamente contatou os Warren.
      Ed e Lorraine Warren imediatamente tiveram interesse no caso e entraram em contato com Donna a respeito da boneca. Os Warren, depois de falar com Donna, Angie, e Lou chegaram à conclusão imediata de que a boneca em si não era de fato possuída, mas manipulada por uma presença não-humana. Espíritos não possuem objetos inanimados, como casas ou brinquedos, eles possuem pessoas. Um espírito não-humano pode vincular-se a um lugar ou objeto e isso é o que ocorreu no caso Annabelle. Este espírito manipulou a boneca e criou a ilusão de que ela estava viva, a fim de obter reconhecimento, chamar a atenção. Na verdade, o espírito não estava pretendendo ficar ligado à boneca, ele estava tentando possuir um hospedeiro humano.



(Annabelle nos braços de Lorraine Warren, 
na época da investigação)

      O espírito ou, neste caso, um espírito demoníaco não-humano, estava essencialmente na fase de infestação do fenômeno. Ele começou a mover a boneca pelo apartamento por meio de teletransporte para despertar a curiosidade dos moradores na esperança de que eles lhe dariam atenção. E deram. Cometeram o previsível erro de chamar um médium ao apartamento para se comunicar com ele. O espírito não-humano, agora capaz de se comunicar com o médium, explorou as vulnerabilidades emocionais das moradoras fingindo ser uma inofensiva menininha perdida, a qual, durante a sessão, foi dada a permissão (por Donna) para assombrar o apartamento. Assim como um espírito demoníaco é negativo, assim também são os fenômenos causados por ele, claramente negativos. Ele despertou o medo através dos movimentos estranhos daquela boneca, trouxe a materialização de perturbadoras mensagens manuscritas, as gotas simbólicas de sangue na boneca, e por último chegou a atacar Lou, deixando nele a marca simbólica da besta. A próxima etapa da infestação do fenômeno teria sido uma possessão humana completa. Se essas experiências durassem mais duas ou três semanas, o espírito iria se apossar totalmente, isso se não prejudicasse ou matasse um ou todos os ocupantes da casa.
      Na conclusão da investigação, os Warren consideraram oportuno ter uma recitação de uma bênção de exorcismo pelo Padre Cooke para limpar o apartamento. "A bênção episcopal da casa é demorada, um documento de sete páginas que é claramente de natureza positiva. Ao invés de expulsar especificamente entidades malignas da habitação, a ênfase é voltada para encher a casa com poderes positivos e de Deus." (Ed Warren). A pedido de Donna, e como uma precaução adicional para que os fenômenos não ocorram na casa novamente, os Warren levaram a velha boneca de pano junto com eles quando saíram.


      A Conclusão

      Padre Cooke, embora desconfortável com seu papel de um exorcista, concordou em realizar o ritual de exorcismo de sete páginas, uma doutrina que ele recitou em todo o apartamento até o ponto em que os Warren estavam confiantes de que a entidade não mais residia lá. Eles concordaram em levar a boneca de pano de volta para casa com eles. Antes de ir, Ed colocou a boneca no banco de trás do carro e concordou que não iria dirigir pela interestadual, no caso de o espírito não-humano ainda residir com a boneca.
      Suas suspeitas foram todas confirmadas, os Warren sentiram-se como objetos de um ódio vicioso. Então, em cada curva perigosa o carro patinava e morria causando falha na direção hidráulica e nos freios. Repetidamente o carro beirava a colisão. Ed então parou o carro, foi até o banco de trás e pegou, em sua bolsa preta, um frasco de água benta e encharcou a boneca fazendo o sinal da cruz sobre ela. Os distúrbios pararam imediatamente e os Warren chegaram em casa em segurança.
      Após os Warren chegarem em casa, Ed sentou a boneca em uma cadeira ao lado de sua mesa. A boneca levitou várias vezes no início, em seguida, ela parecia cair inerte. Durante as semanas que se seguiram, no entanto, a boneca começou a aparecer em várias salas da casa. Quando os Warren saiam e deixavam a boneca trancada no edifício exterior, eles muitas vezes voltavam e quando abriam a porta da frente encontravam a boneca sentada confortavelmente em cima de cadeira de Ed. A boneca também mostrou um ódio por clérigos que vieram até a casa.
(Mais uma foto do Museu Ocultista dos Warren com seus estranhos objetos amaldiçoados, inclusive Annabelle, considerada um dos objetos mais perigosos do museu.)

      Em uma ocasião o Padre Jason Bradford, um exorcista católico, chegou à casa. Ao ver a boneca sentada na cadeira, ele pegou e disse: "Você é apenas uma boneca de pano, Annabelle, você não pode machucar ninguém", e jogou a boneca de volta na cadeira, nesse ponto Ed exclamou: "Isso é uma coisa que é melhor você não dizer." Ao sair, uma hora mais tarde, Lorraine pediu encarecidamente ao padre para que tomasse muito cuidado ao dirigir e que ligasse para ela quando chegasse em casa. Lorraine previu tragédia para este jovem sacerdote, mas ele teve de seguir o seu caminho. Poucas horas depois Padre Jason ligou para Lorraine e explicou que seus freios falharam quando ele entrou em um cruzamento movimentado. Ele foi envolvido em um acidente quase fatal que destruiu seu veículo. Este foi apenas um dos muitos eventos que ocorreram durante os próximos anos.
      Os Warren tem uma caixa construída especialmente para Annabelle dentro do Museu Ocultista, onde ela reside até hoje. Desde que a caixa foi construída, Annabelle parece não mais se mover, mas ela é tida como responsável pela morte de um jovem que veio para o museu em uma moto com sua namorada. O jovem, após ouvir o relato de Ed sobre a boneca, desafiadoramente foi para cima e começou a bater sobre a caixa insistindo que, se a boneca podia deixar marcas nas pessoas, então ele queria ser marcado também. Ed disse para o jovem: “Filho, você precisa sair " e o colocou para fora do prédio.
      No caminho para casa, o jovem e sua namorada estavam rindo e zombando da boneca quando perderam o controle da motocicleta e bateram com a cabeça em uma árvore. O jovem foi morto instantaneamente, mas sua namorada sobreviveu e ficou hospitalizada por mais de um ano. Quando perguntado o que aconteceu, a jovem explicou que eles estavam rindo da boneca, quando perderam o controle da motocicleta.
      Ed avisa você para não desafiar o mal, que nenhum homem é mais poderoso do que Satanás.




Fonte: www.Warrens.net
Tradução: Ana Paula Lazarini Fornazari


quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Top 6: Filmes baseados nas obras de Stephen King

      Stephen King, para quem não conhece, é um autor de livros de horror fantástico, ficção e drama. Reconhecido mundialmente por suas obras, Stephen tem diversas delas transformadas em filmes. O Iluminado e Carrie, A Estranha, são exemplos de livros do autor que fizeram sucesso adaptados nas telas. Pensando nisso, fiz uma lista que considero como os 6 melhores filmes baseados nas obras de Stephen King. Segue a mesma:


      6º A Maldição

                       
                                                           
      Billy Halleck (Robert John Burke) é um advogado influente, que livrou recentemente o mafioso Richie Ginelli (Joe Mantegna) da prisão. Billy leva uma vida perfeita, com exceção da dificuldade em emagrecer. Um dia ele atropela uma cigana e, devido a isto, é lançado contra si uma maldição que fará com que emagreça cada vez mais, até morrer. Logo sua família acredita que ele está doente, mas não sabem como ajudá-lo. Apenas Richie acredita na história da maldição e tenta de alguma forma ajudá-lo.


      5º À Espera de um Milagre

                            

      1935, no corredor da morte de uma prisão sulista. Paul Edgecomb (Tom Hanks) é o chefe de guarda da prisão, que temJohn Coffey (Michael Clarke Duncan) como um de seus prisioneiros. Aos poucos, desenvolve-se entre eles uma relação incomum, baseada na descoberta de que o prisioneiro possui um dom mágico que é, ao mesmo tempo, misterioso e milagroso.


      4º Louca Obsessão

                             

      O famoso escritor Paul Sheldon (James Caan) sofre um acidente de carro e é socorrido pela enfermeira Annie (Kathy Bates), que afirma ser sua fã número um. Ela o leva para sua isolada casa e cuida de sua saúde, mas um dia acaba tendo acesso aos originais do próximo livro do escritor e descobre que sua personagem predileta será morta. Essa revelação faz com que sua personalidade doentia se revele e Sheldon se vê à mercê das loucuras da admiradora.


      3º O Iluminado

                           

      Durante o inverno, um homem (Jack Nicholson) contratado para ficar como vigia em um hotel no Colorado e vai para lá com a mulher (Shelley Duvall) e seu filho (Danny Lloyd). Porém, o contínuo isolamento começa a lhe causar problemas mentais sérios e ele vai se tornado cada vez mais agressivo e perigoso, ao mesmo tempo que seu filho passa a ter visões de acontecimentos ocorridos no passado, que também foram causados pelo isolamento excessivo.


      2º Carrie, A Estranha

                       

      Carry White (Sissy Spacek) uma jovem que não faz amigos em virtude de morar em quase total isolamento com Margareth (Piper Laurie), sua mãe e uma pregadora religiosa que se torna cada vez mais ensandecida. Carrie foi menosprezada pelas colegas, pois ao tomar banho achava que estava morrendo, quando na verdade estava tendo sua primeira menstruação. Uma professora fica espantada pela sua falta de informação e Sue Snell (Amy Irving), uma das alunas que zombaram dela, fica arrependida e pede a Tommy Ross (William Katt), seu namorado e um aluno muito popular, para que convide Carrie para um baile no colégio. Mas Chris Hargenson (Nancy Allen), uma aluna que foi proibida de ir festa, prepara uma terrível armadilha que deixa Carrie ridicularizada em público. Mas ninguém imagina os poderes paranormais que a jovem possui e muito menos de sua capacidade vingança quando está repleta de ódio.


      1º Montado na Bala

                        

      Após tentar o suicídio por causa de uma namorada que o largou, Alan Parker (Jonathan Jackson) recebe uma surpreendente notícia: sua mãe sofreu um derrame e está internada no hospital. Alan decide então procurar uma carona para visitá-la, andando pela estrada em busca de alguém que o ajude.


                                       


Top 10: Melhores Livros com Temática Zumbi

      Temos diversos filmes de zumbi à disposição no mercado. Qualquer pessoa que você conheça provavelmente já tenha visto pelo menos um. Porém, temos que admitir que livros sobre esse assunto não são tão populares, muito menos existe um vasto rol sobre eles. Pensando nisso, segue a lista top 10 de livros de zumbi já publicados. Alguns, inclusive, que com tamanho sucesso acabaram virando filme. Confira abaixo nosso top 10:



      10° Zumbis vs.Unicórnios: Nesta antologia, editada por Holly Black e Justine Larbalestier, diversos contos apresentam fortes argumentos a favor de Zumbis de um lado e de Unicórnios de outro. Os argumentos, que incluem tanto pontos negativos e positivos de cada lado, são expostos por renomados autores, entre eles Cassandra Clare, Meg Cabot e Scott Westerfeld, que deixam clara sua preferência por um time ou outro. 


                                  


      9º O Cemitério Maldito: O jovem médico Louis Creed se muda com sua família para uma pacata cidade no Maine. Ao conhecer o vizinho Jud Crandall, o médico tem cada vez mais a certeza de que levará uma vida normal com sua família. Um terrível engano. Não muito longe de sua residência, existe um cemitério de animais que esconde a entrada para um outro cemitério. Um cemitério muito estranho, onde os mortos lá enterrados têm o péssimo costume de voltar à vida no dia seguinte – de uma forma um tanto “diferente”!

                                  


      8° Apocalipse Zumbi – Os Primeiros Anos: O caos reina no mundo. A civilização entrou em colapso. As comunicações, a energia elétrica e a vida em sociedade, como a conhecemos, praticamente se extinguiram. Nem toda nossa tecnologia foi capaz de nos proteger e evitar que dois terços da humanidade morressem.

                                                

                                     
      7°Guia de Sobrevivência a ataque Zumbi: Para quem acha que os mortos-vivos só existem nos livros e filmes de terror, Max Brooks avisa: eles são reais e estão entre nós. Em O guia de sobrevivência a zumbis, o escritor – filho do comediante Mel Brooks e ex-integrante da equipe de redatores do programa Saturday Night Live – faz uma paródia dos guias de sobrevivência convencionais e expõe a paranóia coletiva que tomou conta do mundo, em especial dos Estados Unidos, na era Bush. Sem recorrer ao humor de forma direta, o autor adota um tom científico que lhe permite pregar uma grande peça nos leitores desavisados. 

                               


      6° The Walking Dead: A Ascensão do Governador: No universo de The Walking Dead não existe vilão maior do que o Governador, o déspota que comanda a cidade de Woodbury. Ele é o personagem mais controvertido em um mundo dominado por mortos-vivos. Neste romance os fãs descobrirão como ele se tornou esse homem e qual a origem de suas atitudes extremas. Para isso, é preciso conhecer a história de Phillip Blake, sua filha Penny e seu irmão Brian que, com outros dois amigos, irão cruzar cidades desoladas pelo apocalipse zumbi em busca da salvação.

                         


      5° A Floresta de Mãos e Dentes: O mundo de Mary é um mundo de verdades simples. A Irmandade sempre sabe o que é melhor. Os Guardiões protegem a todos. Os Esconjurados jamais descansam. E você deve sempre tomar cuidado com a cerca que percorre o perímetro do vilarejo; a cerca que protege o vilarejo da Floresta de Mãos e Dentes. Mas, lentamente, as verdades de Mary estão se desintegrando. Ela está aprendendo coisas que nunca quis saber a respeito da Irmandade e seus segredos, dos Guardiões e seu poder, e dos Esconjurados e seu desespero. Quando a cerca é violada e seu mundo é atirado no caos, Mary deve escolher entre sua vila e seu futuro - entre seu amado e o homem que a ama. E ela deve enfrentar a verdade a respeito da floresta de Mãos e Dentes. Pode existir vida em um mundo cercado por tanta morte? 

                                  


      4° Celular: Onde você estava no dia 1º de outubro? O protagonista desta história, Clay Riddell, estava em Boston, quando o inferno surgiu diante de seus olhos. Bastou um toque de celular para que tudo se transformasse em carnificina. 

                                  


      3° Sangue Quente: R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. 

                               


      2° Guerra Mundial Z: Uma epidemia de zumbis, desde a identificação do primeiro paciente até as consequências da disseminação da "doença" e o esforço mundial de guerra necessário para conter os infectados - este é o mote de "Guerra Mundial Z", segundo livro do escritor, roteirista e ator bissexto Max Brooks. O narrador é um integrante da comissão da ONU encarregada de elaborar relatório sobre o conflito, após sua conclusão. A história conta como as sociedades desmoronaram e foram forçadas a se reorganizar após o colapso da infraestrutura e das instituições que as mantinham, levando as pessoas a atos extremos de heroísmo e altruísmo, bem como de egoísmo e mesquinhez.

                                  


      1° Apocalipse Z – O Principio do Fim : Em uma pequena cidade espanhola, um jovem advogado leva uma vida tranquila e rotineira. Um dia, porém, começa a ouvir notícias sobre um incidente médico ocorrido em um país remoto do Cáucaso. Apesar de aparentemente corriqueiras, as notícias chamam tanto sua atenção que ele resolve registrar suas impressões em um blog. Aos poucos, o que eram apenas acontecimentos incomuns ocorridos em um país distante começam a se espalhar por toda a Europa. Em menos tempo do que poderia supor, o terror se instala. Ruas, bairros e cidades inteiras são tomados por criaturas com um comportamento assustador. Sem nunca ter visto nada parecido e completamente vidrado pela notícia, ele mal se dá conta de que, enquanto acompanha o desenrolar dos fatos de sua casa, a cidade onde mora também está sendo invadida por aquelas bizarras criaturas. Isolado, apenas com seu gato Lúculo e um vizinho, só lhe resta criar uma estratégia de fuga até conseguir encontrar outros sobreviventes. Entretanto, ao conseguir refúgio, ele logo descobrirá que a guerra está apenas começando. 

                                     








quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Conheça as 10 Maiores serial killers femininas da história

      Histórias de serial killers sempre nos surpreendem. O caráter inescrupuloso que muitas pessoas possuem faz com que nós nos esforcemos para não acreditar que seus atos não passem de lenda, mesmo com toda a repercussão que ganham na mídia. Casos de mortes em série nos fazem refletir sobre a capacidade que muitos têm de matar pessoas por motivos cada vez mais fúteis – boa parte deles, envolvendo dinheiro. Pior do que tomarmos conhecimento de que um homem mata outro(s) homem(ns) é sabermos que dezenas de milhares de mulheres ficaram famosas pelos crimes que cometeram. É por essa razão que decidimos mostrar os 10 casos mais célebres de serial killers femininas – atrozes representantes do “sexo frágil”.


10 – Maria Swanenburg (1839-1915)
Nacionalidade: Holandesa
Quantos matou: 27

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      Apelidada de “Goeie Mie” – em holandês “Boa Mie” – por cuidar de crianças e adultos doentes – Maria Swanenburg envenenou 27 pessoas com arsênico entre os anos de 1880 e 1883. Seu plano de matar mais pessoas acabou quando ela tentou envenenar outros 50, valendo-se do mesmo método. A assassina era motivada pelo dinheiro do seguro de vida que receberia das vítimas, de quem cuidava. Sua primeira vítima foi sua própria mãe, em 1880, ano em que ela também matou seu pai. Maria foi presa quando tentava envenenar a família Groothuizen, em dezembro de 1883. Foi condenada à prisão perpétua, local onde morreu, aos 75 anos, em 11 de abril de 1915.


09 – Jane Toppan (1854-1938)
Nacionalidade: Norte-Americana
Quantos matou: 31

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      Nascida Honora Kelley, Jane provinha de uma família com histórico de sérios problemas mentais. Em 1901, ela confessou ter matado 31 pessoas. Conta-se que seu maior desejo era o de matar mais pessoas que qualquer homem ou mulher já pensou em matar. Em 1885, Jane Toppan iniciou um curso de enfermagem no Hospital de Cambridge e foi nesse período que ela experimentava morfina e atropina em porcos, a fim de ver o que essas substâncias seriam capazes de fazer aos seus sistemas nervosos. É sabido que Jane abusava sexualmente de pacientes próximos à morte, com a intenção de “ressuscitá-los”. Ela misturava uma combinação de drogas e os dopava; a seguir os deitava em uma cama e abraçava seus corpos enquanto eles morriam. Jane começou a envenenar em 1895, quando matou o dono da casa onde morava. Quatro anos depois, ela matou sua irmã de criação, Elizabeth, com uma dose de estricnina. Em 1901, Toppan mudou-se com seu irmão mais velho, Alden Davis, e sua família para cuidar dele após a morte de sua mulher (que ela mesma assassinou). Semanas depois, ela matou Davis e duas de suas filhas. Ela voltou então para sua cidade natal e começou a namorar o marido de Elizabeth. Jane matou a irmã dele e o envenenou. Como o assassinato não se consumou, ele a expulsou de casa. Nesta época, os membros sobreviventes da família de Alden Davis pediram um exame toxicológico no corpo de sua filha mais nova. O resultado obtido foi o de que ela havia sido envenenada, o que levou autoridades locais a prenderem Jane Toppen por assassinato. Ela foi julgada inocente por razões de insanidade mental e sentenciada a permanecer internada pelo resto da vida em um sanatório.


08 – Vera Renczi (1903 – ?) Sem data exata
Nacionalidade: Romena
Quantos matou: 35

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      Os amigos de infância de Vera Renczi diziam que ela possuía um desejo patológico por constante companhia masculina e era de natureza ciumenta e suspeita. Vera casou pela primeira vez com um comerciante mais rico e mais velho que ela. Teve com ele um filho chamado Lorenzo. Deixada constantemente em casa enquanto seu marido trabalhava, ela começou a suspeitar que ele a traía. Uma noite, dotada de muita raiva, Vera Renczi pôs arsênico no jantar de seu marido e começou a dizer à família, amigos e vizinhos que fora abandonada com o filho. Depois de um ano de “luto”, então ela alegou que havia ouvido que o marido morrera em uma acidente de automóvel. Pouco tempo depois do “acidente do marido”, Vera voltou a casar, agora com um homem mais jovem que ela mesma. Porém, a relação entre eles era “tumultuada” e ela insinuou novamente que seu marido estaria envolvido em casos extra-conjugais. Depois de poucos meses de casamento, Vera contou a familiares e amigos que seu marido a abandonara. Um ano depois, ela alegou ter recebido uma carta do marido, que dizia deixá-la para sempre. Ela nunca mais casou, mas continuou a se envolver com homens ricos – casados e solteiros. Então Vera Renczi passou o resto da vida a iniciar relacionamentos, sugerir que era “traída” e “abandonada”. Depois que a mulher de um dos amantes de Vera Renczi o seguiu uma noite até a sua casa e o homem nunca retornara ao próprio lar, a polícia foi chamada para investigar seu desaparecimento. Ao chegar à adega da casa de Renczi, os policiais descobriram 32 caixões de zinco não-enterrados. Cada um continha um corpo de homem em variados estágios de decomposição. Vera foi presa e confessou haver envenenado os 32 homens com arsênico quando ela suspeitou que eles a trairiam ou que seus interesses nela estavam diminuindo. Ela também confessou ter assassinado os dois maridos e o filho Lorenzo. Ela contou a polícia que o filho veio lhe fazer uma visita, quando acidentalmente descobriu os caixões na adega e tentou chantageá-la. Consequentemente, ela o envenenou e desfez-se de seu corpo. Vera Renczi foi condenada à prisão perpétua pelos 35 assassinatos.


07 – La Quintrala (Catalina de los Ríos y Lisperguer – 1604-1665)
Nacionalidade: Chilena
Quantos matou: mais de 40

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      Catalina de Los Ríos foi uma aristocrática chilena do século XVII, proprietária de grandes lotes de terra. Possuía a alcunha “La Quintrala” devido ao seu cabelo vermelho. Durante o período colonial do Chile, ela ficou conhecida pela extrema crueldade que praticava contra seus inquilinos. La Quintrala foi acusada pelo assassinato de mais de 40 pessoas, o que fez dela um ícone do abuso e da opressão colonial. Sua figura ainda vive na cultura popular chilena, não só como o de exemplo máximo de mulher perversa e abusiva, mas também como da opressão do império espanhol.


06 – Belle Gunness (1859-1908)
Nacionalidade: Norueguesa
Quantos matou: mais de 40

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      Belle Sorenson Gunness, nascida Brynhild Paulsdatter Størseth, foi uma das mais famosas mulheres Serial Killer na história dos EUA. Suspeita-se que ela matou os maridos que teve e todos os seus filhos. Porém, ela é mais conhecida por ter matado todos os seus namorados e duas de suas filhas, Myrtle e Lucy. Tudo indica que grande parte das mortes eram ligadas a interesses financeiros, como benefícios de seguro de vida por morte e afins. Há suspeitas que ela tenha matado mais de 40 pessoas no decorrer de décadas.


05 – Amy Archer-Gilligan (1873-1962)
Nacionalidade: Norte-Americana
Quantos matou: 48

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      Amy Archer-Gilligan foi uma enfermeira, proprietária de uma casa de repouso. Inicialmente, ela matou 5 pessoas por envenenamento. Uma delas era seu segundo marido, Michael Gilligan, as demais eram pacientes. Estima-se que outras 43 pessoas tenham sido mortas por Amy, já que as mortes ocorreram em sua casa de repouso. Parentes dos pacientes acharam as mortes suspeitas – todas ocorridas em apenas 5 anos. Investigações foram feitas na casa e arsênico foi encontrado. A enfermeira alegou que o veneno havia sido usado para matar roedores, mas quando os corpos do segundo marido e dos clientes foram exumados, foi encontrada grande quantidade de arsênico. Amy foi presa em 1917 e condenada à prisão perpétua. Morreu na prisão em 1962, aos 89 anos.


04 – Delfina González (? – 1968) e María de Jesús González (? – anos 90?) Sem data exata
Nacionalidade: Mexicanas
Quantos matou: 91

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      Conhecidas como “Las Poquianchis”, as irmãs mexicanas se instalaram no Rancho El Ángel, também chamado de “bordel do inferno”. A polícia deteve uma mulher de nome Josefina Gutiérrez, procurada por suspeita de sequestrar jovens garotas na área de Guanajuato. Durante o depoimento, ela implicou as duas irmãs Gónzalez no esquema. Oficiais de polícia procuraram pelas duas irmãs na propriedade e encontraram os corpos de 11 homens, 80 mulheres e vários fetos, um total de mais de 91. Investigações revelaram o esquema – elas recrutariam prostitutas por meio de anúncios. Quando as prostitutas ficavam muito doentes, prejudicadas por repetidos estupros, perdiam a boa aparência ou deixavam de agradar os frequentadores, as irmãs as matavam. Delfina e María também costumavam matar os frequentadores do bordel que exibiam muito dinheiro. Julgadas em 1964, as irmãs González foram sentenciadas a 40 anos de prisão cada uma. Na cadeia, Delfina ficou louca porque temia que pudesse ser morta por protestantes furiosos. Acabou por morrer em um acidente: em 1968, um trabalhador que fazia reparos em sua cela derrubou, acidentalmente, um balde de cimento em sua cabeça. María cumpriu sua sentença e logo após ganhar liberdade, sumiu, ao lado de um homem de 64 anos que conhecera na prisão. Ela teria morrido em fins dos anos 90 já com idade avançada. É interessante citar que elas não cometeram todos esses crimes sozinhas: elas foram ajudadas por outras duas irmãs, Carmen e María Luisa. A primeira morreu na cadeia, de câncer; já María Luisa morreu sozinha em sua cela em 19 de novembro de 1984. Seu corpo, já comido por ratos, só fora descoberto um dia depois.


03 – Miyuki Ishikawa (1897-?) Sem data exata
Nacionalidade: japonesa
Quantos matou:103

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      Foi uma parteira japonesa. Acredita-se que ela seja a serial killer que mais assassinou bebês no mundo. Miyuki não agia sozinha: ela tinha a ajuda de vários cúmplices. Estima-se que ela tenha matado entre 85 e 169 crianças (a maioria iria ser abandonada pelos pais após o nascimento), mas dados oficiais asseguram que o número total de vítimas é 103. Os crimes começaram a ser descobertos quando 5 corpos de suas vítimas foram acidentalmente descobertos em janeiro de 1948. Autópsias feitas nos bebês mostraram que eles não haviam morrido de causas naturais. O incidente é lembrado como a principal causa de o governo japonês começar a considerar a legalização do aborto no Japão, o que de fato ocorreu um ano depois.


02 – Darya Saltykova (1730-1801)
Nacionalidade: Russa
Quantos matou: por volta de 138

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      Saltykova foi uma jovem nobre de Moscou que se tornou conhecida por torturar e matar mais de 100 servos (em sua maioria mulheres e garotas). Darya Saltykova casou-se jovem, teve dois filhos e enviuvou aos 26 anos. Dessa forma, ela herdou não apenas muita terra, mas um número considerável de servos. Tornando-se senhora de suas terras, Darya recebeu da corte real russa o direito de torturar e matar seus servos sem que nenhuma punição recaísse sobre seus ombros. No entanto, parentes das mulheres mortas por ela levaram uma petição até a imperatriz Catarina II, que decidiu julgar Saltykova publicamente pela sua iniciativa ilegal. A nobre foi presa em 1762 e assim ficou por seis anos, enquanto as investigações sobre o caso corriam. A investigação contou no mínimo 138 mortes suspeitas. Ela foi considerada culpada de ter matado 38 servas por batê-las e torturá-las até a morte. Em 1768, Saltykova foi acorrentada a uma plataforma em Moscou por uma hora com os seguintes dizeres em volta do pescoço: “Esta mulher torturou e matou”. Muitas pessoas vieram vê-la durante a hora que ela ficou exposta. Depois, Darya Saltykova foi encarcerada em um convento.


01 – Condessa Erzsébet Báthory (1560-1614)
Nacionalidade: húngara
Quantos matou: mais de 500

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      Erzsébet Báthory foi uma condessa húngara que ficou conhecida por uma série de crimes hediondos que teria cometido, vinculados com sua obsessão pela beleza. Devido a isso, ela ficou conhecida como “A condessa sangrenta” e “A condessa Drácula”.
Vaidosa, Erzsébet ficou noiva do conde Ferenc Nadasdy aos onze anos de idade, com quem casaria 4 anos mais tarde. O conde era militar e, frequentemente, ficava fora de casa por longos períodos. Nesse meio tempo, Erzsébet cuidava dos assuntos do castelo do marido. Foi a partir daí que suas tendências sádicas começaram a serem reveladas – com o disciplinamento de um grande número de empregados, principalmente mulheres jovens. Qualquer motivo era desculpa para ela infligir castigos, deleitando-se na tortura e na morte de suas vítimas. Espetava alfinetes em vários pontos sensíveis do corpo das suas vítimas, como sob as unhas. No inverno, executava suas vítimas fazendo-as se despir e andar pela neve, despejando água gelada nelas até morrerem congeladas. O marido de Báthory juntava-se a ela nesse tipo de comportamento sádico e até lhe ensinou algumas modalidades de punição: o despimento de uma mulher e o cobrimento do corpo com mel, deixando-o à mercê de insetos. O conde Nadasdy morreu em 1604 e nos anos que se seguiram à morte do marido, quem cometia os crimes com Erzsébet no crime foi uma mulher, Anna Darvulia. Quando Darvulia adoeceu, Erzsébet encontrou apoio em Erzsi Majorova, viúva de um fazendeiro local, seu inquilino. Majorova encorava a condessa a incluir algumas mulheres de estirpe nobre entre suas vítimas. Em 1609, ela matou uma jovem nobre e encobriu o fato dizendo que fora suicídio. No início do verão de 1610, as primeiras investigações sobre os crimes de Erzsébet Báthory começaram. Ela foi presa no dia 26 de dezembro daquele ano e em 7 de janeiro de 1611 foi apresentada uma agenda encontrada nos aposentos de Erzsébet, a qual continha os nomes de 650 vítimas, todos registrados com a sua própria letra. Seus cúmplices foram condenados à morte, sendo a forma de execução determinada por seus papéis nas torturas. Erzsébet foi condenada à prisão perpétua, em solitária. Foi encarcerada em um aposento de um castelo sem portas ou janelas. A única comunicação com o exterior era uma pequena abertura para a passagem de ar e de alimentos. A condessa permaneceu aí os seus três últimos anos de vida, tendo falecido em 21 de agosto de 1614.



Fonte: Xonei

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

The Oath - um seriado que conta a história de outro grupo no The Walking Dead

                       
                                 the oath the walking dead

      The Oath (O Juramento) conta a história de um grupo de sobreviventes solitários de um grande ataque-zumbi, Paul (Wyatt Russell, de Cowboys & Aliens) e Karina (Ashley Bell, de O Último Exorcismo), percorrem em alta velocidade uma região rural, numa busca frenética por uma unidade de pronto-socorro, já que um deles está ferido e perdendo sangue. Ao finalmente encontrarem um hospital não tomado pelos zumbis, o que a príncipio parece uma bênção, pode rapidamente se transformar em infortúnio, já que uma médica aparentemente benevolente (Ellen Greene, de A Pequena Loja dos Horrores) pode ter segredos sombrios.O que são Webisodes? São episódios feitos exclusivamente para a internet. No caso de The Walking Dead, são websódios feitos antes ou paralelos aos acontecimentos da série.

                                  


                                                                                        Fonte: Clic Mais

A Lenda da Maria Degolada

      Hoje, o blog irá relatar uma lenda urbana porto-alegrense que vem assustado diversos adolescentes curiosos pelo sobrenatural: A Lenda da Maria Degolada!


                         

                                 (Foto: Maria Francelina Trenes, a Maria Degolada)


      Essa é a história de Bruno Soares Bicudo e Maria Francelina Trenes. Um belo casal de jovens apaixonados em pleno século 19. Bruno era um soldado da brigada militar gaúcha e nutria um grande amor por sua namorada, a Maria.

      Um belo dia, Bruno resolveu marcar um piquenique com os amigos. O dia escolhido foi 12 de novembro de 1899 e o local, um morro que ficava onde hoje é o bairro Partenon, nas proximidades do Hospital Psiquiátrico São Pedro. Por esse motivo, o morro era chamado carinhosamente de "Morro do Hospício".
      No dia em questão todos compareceram acompanhados de suas respectivas namoradas e iniciaram uma bela festa. Apenas ninguém imaginava que ela acabaria em tragédia.
      Em um determinado momento Bruno começou a agir de forma estranha. Os amigos relataram que ele começou a falar coisas desconexas.Seu olhar mudou e se voltou à Maria. Logo eles iniciaram uma pequena discussão na frente de todos. Envergonhada pela situação, Maria o chama para longe dos amigos e tentar resolver o imbróglio.
      O tempo passa e os amigos começam a estranhar a demora do casal e partem a procurá-los. Eis que, a cena que encontram, não poderiam imaginar nem nos seus maiores pesadelos.
      Perto de uma grande figueira, jazia o corpo de Maria Francelina. Com a garganta cortada e toda ensanguentada, seu corpo ainda se debatia. Ao seu lado estava Bruno, segurando uma faca ainda apresentando o olhar estranho de antes.
      Seus amigos, que também eram soldados, tentaram desarmá-lo sem sucesso. Temendo por suas vidas , acabaram chamando reforços. Ao ver que a prisão era inevitável, Bruno tentou ainda suicídio, mas foi imobilizado e levado para a prisão do quartel.
      Já preso, Bruno clamava que nada lembrava do ocorrido. Seus esforços em se livrar da pena foram em vão. Foi condenado a 30 anos de prisão onde acabou falecendo 7 anos depois.
      Os motivos de sua morte também são controversos. Alguns afirmam que ele foi assassinado por outro interno. Outros relatam que sua morte foi devido a complicações renais. 
      Pouco tempo depois da morte de Bruno, um forte vendaval assola a região e a figueira onde o corpo de Maria foi encontrado foi arrancado com raiz e tudo. Os moradores da região construíram uma pequena capela no local em homenagem à Maria, que passa a ser conhecida como Maria Degolada.
      Com o tempo, começaram a aparecer relatos de pessoas que fizeram "pedidos" à Maria e foram atendidos. Ela começa a tomar status de "santa" e atrai os mais variados tipos de devotos.
      Conta a lenda que, um belo dia, um policial visitou a capela e fez um pedido para Maria Degolada. Queria conquistar uma antiga paixão. Ao sair do local e descer o morro, ele foi brutalmente assassinado por um interno que havia escapado do Hospital psiquiátrico.
      Foi quando ficou claro as regras da "santa". Atende todos os pedidos de seus devotos...Com exceção dos policiais.
      Um belo dia, uma sessão espírita foi conduzida no local e Maria manda uma mensagem a todos. Ela não queria ser conhecida como Maria Degolada e sim pelo seu verdadeiro nome. Então batizaram o local como "Maria da Conceição".
      A lenda da Maria Degolada inspirou também um sincretismo com a lenda da Loira do Banheiro (que como todos sabem é a versão brasileira da Bloody Mary). Se você disser seu nome 3 vezes em frente ao espelho, ela aparecerá e o convidará para um piquenique!


                                



      Hoje o bairro é palco de guerra entre traficantes e a polícia militar e, como a Maria Degolada não está do lado dos policiais... Pois é!


                                        
                              (Foto extraída do túmulo de Maria, localizada no meio da 
         Vila Maria da Conceição, em Porto Alegre)